Sacana do barbudo
A Adília bem que já tinha visto a cara daquele senhor em muita t-shirt velha que usou para limpar muito chão no São Jorge. Durante a Festa do Avante então é vê-las a passar vestidas. Mas o que eu não sabia é que lá o senhor que ainda não percebi bem se se chama Ernesto ou Che ou Guevara ou Comandante era assim a modos que um herói do povo cubano. Ou pelo menos é a ideia que o filme daquele filmador que fez uma coisa que eu vi há uns bons anos sobre cassetes de vídeo, sexo e muita aldrabice faz passar.
Ora aquilo foi na sexta-feira à noite, quando estava a Adília a tentar fingir para uma velhinha exigente que as cadeiras da sala 6 no Saldanha Residence não estavam rasgadas, que começou o filme. Lá me deixei ficar.
Primeiros, aquilo era uma aparadela boa nas barbas daqueles cabeludos todos. Depois, não percebo lá muito bem porque é que, a cada terra que passa o senhor argentino ou cubano, já sei lá eu, toda a gente o trata como o Zé Manel que salvou a Floripes de se afogar lá em Vale da Pinta, quando ele (agora é o cabeludo de Cuba outra vez) também espetava com uns bons tiros em testas de bigodões mal rapados.
Ora lá que fez coisas boas, pois sim, que pode ter feito, mas também era bom se a gente se perguntasse se foi assim tudo tão limpinho. Agora que o senhor dos Toros está bem, lá isso está.
E depois fiquei esturricada quando o filme acabou a meio…sem mais nem menos.
A Maria Alice da bilheteira é que depois me explicou que aquilo está dividido em dois. Lá tem a Adília de ver a segunda parte no meio das limpezas do Nimas. Tem de ser, olha.
Malvados dos barbudos que só me fazem perder tempo e dar menos uma passagem com líxivia nas casas de banho.
Adília, a mulher a dias.